Joana Amaral Dias gravava um vídeo de campanha, no Terreiro do Paço, palco das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril quando populares a chamaram "fascista" e tentaram derrubar o seu telemóvel.

Hoje, em comunicado enviado às redações, a psicóloga disse que ia fazer queixa referindo que no "vídeo observa-se que estão preenchidos os pressupostos dos crimes de injúria, previsto e punido pelo artigo 180º, nº 1 do Código Penal, um crime de ameaça, previsto e punido pelos artigos 153º, nº 1 do Código Penal e um crime de ofensa à integridade física simples, previsto e punido pelo artigo 143º, nº 1 do Código Penal."

Embora assuma que "todos os intervenientes são desconhecidos que agiram de forma deliberada, livre e consciente, sabendo ser ilícita a proibida por lei a sua conduta", avança que "o partido ADN foi informado, por via anónima, que uma das denunciadas é trabalhadora da Segurança Social de Braga e militante do Partido Socialista".

O comunicado termina dizendo que "Joana Amaral Dias temeu pela sua integridade física e até pela própria vida, visto estar em frente a uma multidão que estava a ser incitada pelas pessoas que a ofendiam e atacaram fisicamente e caso não tivesse sido retirada a tempo pelo presidente do ADN, Bruno Fialho, não sabemos o que poderia ter acontecido."