A informação do Comando norte-americano para África (AFRICOM), divulgada hoje em comunicado, surge três dias depois do pedido formal de ajuda à comunidade internacional por parte do Governo moçambicano.

O texto explica que o AFRICOM presta apoio à reparação de desastres “sempre que as suas capacidades únicas possam ser utilizadas na resposta do Governo norte-americano”.

O comunicado anuncia ainda que a Força Conjunta Combinada norte-americana no Corno de África irá liderar os esforços militares dos Estados Unidos e que uma avaliação inicial das necessidades foi já lançada no local dos acontecimentos.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez, pelo menos, 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Em Moçambique, o número de mortos confirmados subiu hoje para 447; no Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades registaram 56 mortos.

O ministro moçambicano da Terra e do Ambiente, Celso Correia, sublinhou hoje que estes números ainda são provisórios, já que à medida que o nível da água vai descendo vão aparecendo mais corpos.

O número de pessoas afetadas em Moçambique subiu para 794.000.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que está a preparar-se para enfrentar prováveis surtos de cólera e outras doenças infecciosas, bem como de sarampo, em extensas zonas do sudeste de África afetadas pelo ciclone Idai, em particular em Moçambique.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.

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