A sexta remodelação desde que o primeiro-ministro tomou posse, em dezembro de 2012, é vista como uma tentativa de renovar a imagem do Governo nipónico de manter políticas comerciais e de segurança voltadas para os Estados Unidos.

Com as mudanças de hoje, Abe integra no seu gabinete 13 pessoas que nunca tinham ocupado qualquer pasta. De um total de 19 ministros, apenas dois permanecem na mesma posição.

O antigo chefe da diplomacia, Taro Kono, passa para a pasta da Defesa, substituindo Takeshi Iwaya, que assumiu o Ministério na remodelação do ano passado e agora está fora do Governo.

Quem assume a pasta dos Negócios Estrangeiros é Toshimitsu Motegi, o homem que esteve no centro das negociações comerciais com os Estados Unidos.

Motegi tem um árduo trabalho pela frente, numa altura de renovadas tensões com a Coreia do Sul, as disputas territoriais com a China e a Rússia e com a Coreia do Norte, devido ao seu programa nuclear.

O porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, um pilar da equipa, permanece no mesmo lugar, assim como o vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Taro Aso.

Shinichiro Koizumi, filho do antigo chefe do Governo Junichiro Koizumi, vai para a pasta do Ambiente, e há apenas duas mulheres (Administração Interna e Jogos Olímpicos), embora Abe continue a dizer que quer uma sociedade onde a população feminina “brilhe”.

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