Netanyahu indicou que existem planos avançados para atacar Gaza e que decidirá o momento ideal da ofensiva, dada a relutância dos governantes do Hamas de Gaza em interromper as barreiras diárias.

Na terça-feira, o primeiro-ministro de Israel foi retirado pelos seguranças quando discursava numa ação de campanha, depois de soarem as sirenes de ataques aéreos provenientes da Faixa de Gaza.

O exército de Israel anunciou que intercetou dois ‘rockets’ que foram lançados da Faixa de Gaza em direção a Ashdod, não existindo informação de qualquer pessoa ferida.

Em resposta ao ataque de Gaza, as Forças Armadas de Israel bombardearam na quarta-feira alvos militares no norte e centro da Faixa de Gaza.

Os ataques provenientes do enclave seguiram-se à promessa do primeiro-ministro israelita de anexar uma parte da Cisjordânia ocupada se for reeleito nas legislativas de 17 de setembro.

“Não declaro guerra a menos que seja em último recurso e não arrisco a vida dos nossos soldados e cidadãos apenas para receber aplausos”, afirmou Netanyahu em entrevista à rádio Kan Reshet Bet.

“Provavelmente não teremos escolha a não ser iniciar uma grande campanha, uma guerra contra as forças terroristas em Gaza”, sublinhou.

“Não vou começar nem um minuto antes de estarmos prontos e estamos a prepararmos para uma ‘guerra diferente'”, acrescentou Netanyahu um pouco antes de viajar para a Rússia onde está previsto um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin.

A 17 de setembro os israelitas são chamados às urnas pela segunda vez em menos de seis meses e Netanyahu, o primeiro-ministro que ocupa o cargo há mais tempo na história do país, como na anterior campanha, tem destacado as suas relações privilegiadas com dirigentes mundiais como os presidentes norte-americano, Donald Trump, ou russo, Vladimir Putin, apresentando-se como alguém com um estatuto internacional sem paralelo.

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