Segundo disse à Lusa a assessoria de comunicação da Presidência brasileira, Jair Bolsonaro deixou o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, ao início da tarde de hoje, após ter realizado exercícios de fisioterapia, tendo embarcado no avião com destino a Brasília pelas 15:30 locais (19:30 em Lisboa).

O Presidente continuará em recuperação na sua residência oficial, na capital brasileira, e deve seguir as orientações médicas em relação à dieta e atividade física, sob a supervisão conjunta da equipa médica que o operou, de acordo com o último boletim do hospital, divulgado hoje.

Apesar de Jair Bolsonaro regressar a Brasília ainda hoje, só retomará as funções de chefe de Estado na quarta-feira, sendo substituído até à data pelo seu vice-Presidente, Hamilton Mourão, de acordo com a assessoria de comunicação do Palácio do Planalto.

A deslocação de Bolsonaro a Nova Iorque, na próxima semana, onde fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, agendado para 24 de setembro, que tradicionalmente compete ao Brasil, foi adiada em uma dia, por recomendação médica.

Jair Bolsonaro viajará para os EUA em 23 de setembro, e regressará no dia 25.

O discurso de abertura "está a ser promovido a várias mãos. (...) O Presidente tem já entendido ou sinalizado quais são as ideias, quais os tópicos que devem ser abordados. Mas, efetivamente, o discurso só estará encerrado um pouco mais adiante, quando o Presidente, junto com os assessores, se debruçarem sobre ele, definindo a finalização”, disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, à imprensa local.

O chefe de Estado brasileiro foi submetido a uma cirurgia na semana passada para corrigir uma hérnia causada pelo enfraquecimento muscular, após três operações anteriores no abdómen, depois de ter sido esfaqueado, em 06 de setembro do ano passado, quando participava de um comício eleitoral na cidade de Juiz de Fora.

As duas primeiras operações foram realizadas quando Bolsonaro ainda estava na campanha eleitoral e a terceira, para a retirada de uma bolsa de colostomia, em janeiro, poucos dias depois de assumir a Presidência do Brasil.

O autor do ataque contra Jair Bolsonaro, Adélio Bispo, foi preso no mesmo dia, mas em junho deste ano a justiça absolveu-o por o considerar portador de problemas mentais.

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