De acordo com a polícia, foram presos 132 manifestantes mas o grupo russo de defesa de direitos, liberdade e garantias OVD-Info afirma que foram detidas 147 pessoas durante os protestos em Moscovo.

Centenas de pessoas concentraram-se hoje no centro da capital numa manifestação tendo também recolhido assinaturas para uma petição que contesta as emendas constitucionais que permitem ao Presidente Vladimir Putin manter-se no poder até 2036.

A revisão constitucional promove os “valores da pátria” e da “fé”, desvaloriza o poder da legislação internacional e proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

As mudanças legislativas, fortemente criticadas por observadores internacionais, foram votadas num referendo marcado por inúmeras irregularidades.

A manifestação de hoje foi organizada pelos ativistas do movimento “No” que contestam abertamente as reformas.

O protesto não foi autorizado sendo que as detenções decorreram durante uma marcha que bloqueou o trânsito no centro de Moscovo.

Imagens da manifestação mostram a polícia antimotim a arrastar os manifestantes que resistiram às detenções.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Rússia, Vladimir Solovyov disse à agência Interfax que vários repórteres que estavam fazer a cobertura da manifestação também foram presos.

O sindicato pediu a imediata libertação dos jornalistas.

Uma outra manifestação de protesto contra Vladimir Putin foi organizada na cidade de São Petersburgo.

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