Segundo a Polícia Civil, a detonação terá ocorrido numa galeria a 1,5 quilómetros de distância da barragem.

“Efetivamente, houve sim a detonação de explosivos dentro da cava de Córrego do Feijão. A perícia já tem a documentação e até mesmo filmagem sobre todo o complexo”, disse o delegado Luiz Otávio Paulon, chefe da investigação ao incidente de Brumadinho, citado pelo portal de notícias G1.

Já a empresa mineira brasileira Vale negou qualquer tipo de detonação antes do colapso da barragem de Brumadinho, que deixou 246 mortos e 24 pessoas desaparecidas, cujos corpos continuam a ser procurados pelos bombeiros.

As autoridades estão agora a verificar se os explosivos tiveram alguma influência na rutura da barragem de Brumadinho.

“Nossa perícia já está debruçada em cima de analisar se, de alguma forma, essas detonações contribuíram para o rompimento [rutura] da barragem”, acrescentou o delegado.

Em nota, a Vale contraria a informação da polícia, frisando que “não houve detonação nas minas do Córrego do Feijão e Jangada antes do rompimento da barragem”.

Ainda segundo a mineira Vale, as detonações de explosivos são “inerentes à atividade minerária e as recomendações da empresa de auditoria eram conhecidas e consideradas pela área geotécnica na execução das atividades no complexo [de Brumadinho]”.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.