Numa carta dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, o chefe da diplomacia paquistanesa, Shah Mahmood Qureshi, argumentou que “por razões políticas internas, a Índia deliberadamente aumentou a sua retórica hostil contra o Paquistão, criando um ambiente tenso”.

Por sua vez, Nova Deli culpou Islamabad e alertou para uma “resposta de partir o maxilar”.

Na segunda-feira, as autoridades elevaram para 41 o número de mortos num atentado suicida que ocorreu na quinta-feira passada na Caxemira indiana, tornando-se o mais mortífero ataque desde 2002.

Reivindicado pelo grupo islâmico JeM, o atentado-suicida foi perpetrado com uma carrinha carregada de explosivos detonada perto de uma coluna de 78 veículos transportando cerca de 2.500 membros da Central Reserve Police Force (CRPF), uma força paramilitar.

A região de Caxemira é reivindicada tanto pela Índia como pelo Paquistão desde o fim da colonização britânica, em 1947.

O total das forças indianas na parte controlada por Nova Deli é estimado em cerca de 500.000 efetivos.

Uma rebelião separatista mortífera destabiliza a Caxemira indiana desde 1989.

A Índia acusa o Paquistão de apoiar de forma dissimulada as infiltrações na sua parte do território e a própria revolta armada, o que Islamabad sempre negou.

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