Alonso Medina Roa, advogado e membro daquela organização não-governamental (ONG), afirmou que, nos mais de 250 casos, as torturas “foram documentadas e denunciadas” nos tribunais, civis e militares, na presença de juízes e representantes do Ministério Público.

“Não é um comentário qualquer, é um tema muito sério”, defendeu Alonso Medina Roa, salientando que faz a denúncia destes casos com “muita responsabilidade”.

O ativista frisou que qualquer caso de tortura numa sociedade civilizada gera alarme, lamentando o “silêncio cúmplice por parte de todas as instituições”, durante um protesto que decorreu em frente à sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em Caracas.

Sobre a morte do capitão Rafael Acosta Arévalo, devido a alegadas torturas, quando se encontrava sob custódia das autoridades venezuelanas, Medina Roa, que era o seu advogado de defesa, salienta que existem “muitos obstáculos” para lidar com o caso.

Durante o protesto, várias ONG apresentaram um pedido aos delegados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, para verificar a situação em que se encontram “presos políticos” e anunciaram uma campanha de informação para a sociedade saber “a realidade “da Venezuela.

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