O atual Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, afirmou que o país perdeu “uma grande pessoa”, que dedicou a sua vida às mulheres e à democracia, numa publicação partilhada na rede social Twitter.

Num testamento, Lee, uma cristã devota, disse que rezaria pelo povo sul-coreano e por uma unificação pacífica com a Coreia do Norte, segundo um funcionário do Centro de Paz Kim Dae-jung, fundado pelo marido para promover a reconciliação entre os dois países.

Nascida em Seul, em 1921, Lee iniciou uma campanha pelos direitos das mulheres na década de 1950, após ter concluído os estudos universitários nos Estados Unidos, tendo criado grupos de ativistas e de investigação.

Casou-se com Kim em 1962, quando este era ainda um político dissidente. Kim, que morreu em 2009, sobreviveu a uma sentença de morte e a uma tentativa de execução antes de tomar o poder, em 1997.

Kim Dae-jung recebeu o Prémio Nobel da Paz em 2000 pelos esforços de reconciliação com a Coreia do Norte, meses depois de se ter encontrado com o então líder norte-coreano Kim Jong-il, naquela que foi a primeira cimeira entre as Coreias após a guerra (1950-53).

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