“A nossa equipa já teve acesso às caixas negras”, disse o ministro Vadym Prystaïko em conferência de imprensa.

“Todas as informações vão agora ser analisadas”, referiu o chefe da diplomacia da Ucrânia, país que enviou uma equipa de 45 peritos para o Irão para investigar as causas do despenhamento do Boeing 737, que provocou a morte de todas as 176 pessoas — passageiros e tripulantes — a bordo.

Autoridades norte-americanas, incluindo hoje o secretário de Estado Mike Pompeo, canadianas e britânicas declararam que é “provável” que o Irão tenha abatido acidentalmente o avião civil.

“Acreditamos que é provável que este avião tenha sido abatido por um míssil iraniano”, disse o secretário de Estado numa conferência de imprensa da Casa Branca, mas acrescentando que os Estados Unidos vão “deixar a investigação prosseguir antes de tirar qualquer conclusão”.

A Autoridade da Aviação Civil do Irão contraria esta versão e disse hoje ter a “certeza” que o Boeing “não foi atingido por um míssil”.

O aparelho descolou de Teerão, com destino a Kiev, despenhando-se dois minutos após a descolagem.

O Governo da Ucrânia informou que 83 iranianos, 63 canadianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos morreram quando o avião ucraniano em que seguiam se despenhou nos arredores de Teerão.

O acidente ocorreu horas depois do lançamento de 22 mísseis iranianos contra duas bases da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, em Ain Assad e Erbil, no Iraque, numa operação de vingança pela morte do general iraniano Qassem Soleimani.

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