Pompeo elogiou um programa “focado no combate à corrupção, fortalecimento da governança, promoção dos direitos humanos”, (…) estabilidade e segurança”, de acordo com um comunicado do Departamento de Estado dos EUA.

Durante a sua visita aos Estados Unidos, que se prolonga até sexta-feira, Felix Tshisekedi deve ser recebido por vários altos funcionários dos EUA, mas nenhuma reunião está prevista nesta fase com o seu homólogo Donald Trump.

O Presidente congolês deve discutir os esforços para conter o surto de Ébola no país, assim como os confrontos na região leste da RDCongo.

A presença do Presidente congolês nos EUA acontece poucas semanas depois de o Departamento de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) norte-americano ter sancionado três responsáveis da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) por terem “obstruído e atrasado” os preparativos das eleições presidenciais de dezembro, que elegeram Tshisekedi.

Os Estados Unidos são a mais recente paragem no histórico de visitas oficiais de Tshisekedi que, desde a sua tomada de posse, em janeiro, visitou já seis países africanos – Angola, Quénia, República do Congo, Namíbia, Uganda e Ruanda.

Com as suas visitas oficiais, Félix Tshisekedi, filho do histórico líder da oposição Étienne Thisekedi, pretende obter um maior apoio da comunidade internacional e afastar-se da liderança do seu antecessor, Joseph Kabila.

A CENI e depois o Tribunal Constitucional proclamaram Tshisekedi – que sucedeu a Joseph Kabila – como vencedor das presidenciais de 30 de dezembro de 2018, com 38,5% dos votos escrutinados, contra 34% do opositor Martin Fayalu, que contestou os resultados, alegando ter recebido 61% dos boletins e reclamando a reposição da verdade eleitoral.