Cerca de 400 milhões de cidadãos europeus votam até 26 de maio para escolher os seus representantes no próximo Parlamento Europeu (PE), com Portugal a eleger 21 eurodeputados.

A Holanda e o Reino Unido são os primeiros dos Estados-membros a ir a eleições, hoje, seguindo-se a Irlanda, na sexta-feira, Letónia, Malta e Eslováquia no sábado, enquanto na República Checa o voto prolonga-se por dois dias, sexta e sábado.

Todos os outros Estados-membros, incluindo Portugal, escolheram domingo para a ida às urnas.

Além da abstenção, que tem crescido a cada nova eleição e nas últimas europeias (2014) foi de 57% no conjunto dos Estados-membros, estas eleições estão marcadas pela expectativa de uma maior fragmentação do PE, com a ‘coligação’ maioritária entre conservadores e socialistas ameaçada pelo crescimento de liberais e nacionalistas.

Outra das particularidades deste exercício eleitoral é a provável alteração da composição do hemiciclo e, consequentemente, da correlação de forças no PE aquando da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Até que o ‘Brexit’ se concretize, o Reino Unido elege os seus 73 eurodeputados e o PE mantém os 751 lugares atuais.

A partir do momento que o país deixe de ser membro, o PE passa a ter 705 eurodeputados, com parte dos 73 lugares dos britânicos a serem redistribuídos por outros Estados-membros e parte a ficar numa ‘reserva’ para futuros alargamentos.