Um porta-voz do comando de segurança conjunta dos militares e dos polícias do sul da Tailândia declarou que os atentados ocorreram no domingo à noite e que cerca de duas dúzias de explosivos foram colocados perto de caixas multibanco, postes de eletricidade e de alguns edifícios, nas províncias de Yala, Pattani, Narathiwa e Songkhla.

Os ataques com armas ligeiras, homicídios e atentados com explosivos acontecem frequentemente nas províncias de Yala, Pattani e Narathiwat, de maioria muçulmana e etnia malaia. Desta vez, os ataques bombistas chegaram também à província de Songkhla.

Mais de 6.500 pessoas morreram no sul da Tailândia desde que o movimento separatista muçulmano retomou a luta armada em 2004.

As recentes negociações para um cessar-fogo entre as autoridades e as fações separatistas não registaram, até ao momento, quaisquer progressos.

Os rebeldes denunciam a discriminação que sofrem por parte da maioria budista da Tailândia e exigem a criação de um Estado islâmico que integre estas três províncias que configuravam o antigo sultanato de Pattani, anexado pela Tailândia há cerca de um século.

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