Denominada “Sinai 2018”, esta operação militar, lançada a um mês e meio das eleições presidenciais do Egito, mobiliza a Força Aérea e a Marinha, em toda a zona do Sinai, região onde a fação local do grupo extremista Estado Islâmico realiza regularmente ataques terroristas.

As regiões do Delta do Nilo, no norte, e do deserto ocidental, que faz fronteira com a Líbia, também estão abrangidas por esta operação.

Em comunicado, o porta-voz do Exército Tamer el-Refaï anunciou “a eliminação de 16 elementos” extremistas, bem como a detenção de outros 34.

Segundo a mesma fonte, a operação, que se realiza em todos os locais, vilas e cidades do norte e do centro do Sinai, permitiu descobrir e destruir um laboratório de engenhos explosivos e de um “centro de informação”, que tinha material informático e de comunicação, e seis campos de canábis e ópio.

No final de novembro, o Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, que se recandidata às presidenciais, deu um prazo de três meses ao chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e ao ministro do Interior para restabelecer a segurança no Sinai.

Esta ordem foi dada poucos dias depois de um ataque contra uma mesquita no norte do Sinai que provocou mais de 300 mortos.

Este atentado, o mais mortífero da história recente do Egito, não foi reivindicado.

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