O gigantesco derramamento de óleo, cuja primeira aparição foi detetada no início de setembro, já afeta praias de 63 municípios em nove estados do país, matou pelo menos 12 tartarugas e ameaça centenas de espécies animais, afirmam especialistas.

Como parte da investigação que está a ser realizada sobre o desastre ambiental, a Marinha do Brasil decidiu notificar 30 petroleiros de dez países para solicitar explicações sobre o derrame de petróleo.

“A Marinha entrará em contacto com as autoridades competentes dos países dessas bandeiras, a Organização Marítima Internacional e a Polícia Federal, para esclarecer todos os factos”, afirmou a entidade em comunicado.

Segundo uma investigação preliminar realizada pela companhia estatal petrolífera Petrobras, a origem do óleo derramado não é brasileira.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse esta semana que existiam indícios de que petróleo produzido na Venezuela terá sido derramado de um navio estrangeiro, associação que foi negada pelo país vizinho que acusou o Brasil de lançar “informações infundadas “

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, também fez declarações públicas sobre o assunto, mas evitou especificar o país de origem do óleo derramado na costa brasileira.

O ministro de Minas e Energia do país, Bento Albuquerque, também reiterou na quinta-feira que as investigações ainda são inconclusivas.

De acordo com a Marinha brasileira desde 02 de setembro, data em que o aparecimento do petróleo nas praias brasileiras foi detetado pela primeira vez, 1.583 militares foram mobilizados para as áreas afetadas.

Segundo especialistas, as toneladas de petróleo encontradas nas águas do Atlântico na costa brasileira ameaçam centenas de espécies animais, algumas delas em risco de extinção como o peixe-boi, podem contaminar a cadeia alimentar e ser prejudiciais aos seres humanos.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.