O engenho explodiu por volta das 03:25 (01:25 em Lisboa), desconhecendo-se, de momento, a autoria do ataque. Não obstante, 40 minutos antes um jornal recebeu uma chamada telefónica de advertência.

No telefonema em causa uma pessoa apelou para que se procedesse à evacuação do tribunal e do prédio contíguo, afirmando que não se tratava de uma brincadeira.

A explosão causou inúmeros danos na fachada do edifício do tribunal, com vidros a partirem-se nos arredores.

Segundo as primeiras informações, citadas pelos ‘media’ locais, o engenho explosivo, com temporizador, estava numa mochila que foi depositada no local por duas pessoas que fugiram de moto.

Um forte dispositivo policial isolou a área que ficou cortada ao trânsito.

A brigada antiterrorismo assumiu a investigação do caso, assinalou um porta-voz policial citado pela agência de notícias espanhola Efe.

Em 20 de abril, um engenho explosivo idêntico foi detonado junto a uma sucursal de Eurobank, no centro de Atenas.

Este tipo de ataques, que visam apenas provocar danos materiais e não pessoais, têm acontecido com regularidade nos últimos anos na Grécia, sendo a sua autoria frequentemente reivindicada por membros de grupos ou movimentos anarquistas.