“Isto é inaceitável e o governo australiano pede a todos os países, incluindo à Rússia, que parem com este tipo de atividades maliciosas”, declarou o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, em comunicado.

Scott Morrison afirmou que Camberra não tem sofrido grandes impactos com os ciberataques, mas salientou que “esta atividade afetou a capacidade do público noutras partes do mundo em desempenhar as suas vidas diárias. Causou um dano significativo indiscriminado em infraestruturas civis e causou milhões de dólares em danos económicos”.

O governo australiano quer ver os responsáveis punidos pelas violações das normas e leis. O Governo neozelandês decretou o seu apoio a Camberra.

Na madrugada de hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico acusou Moscovo com os mesmo termos agora utilizados pela Austrália.

“Este tipo de comportamento demonstra o desejo [russo] de operar sem levar em conta o direito internacional ou as normas estabelecidas”, apontou Jeremy Hunt, em comunicado.

O ministro britânico afirmou ainda que Moscovo age com um sentido de “impunidade e sem considerar as consequências”.

As autoridades britânicas acreditam que a inteligência russa é responsável pelo badrabbit, um programa malicioso que bloqueia computadores e pede um resgate para reverter os danos, que em 2017 afetou a rede de metro de Kiev, o aeroporto de Odesa (Ucrânia) e o banco central da Rússia.

O Reino Unido acredita também que a Rússia esta por de trás do ataque à agência mundial de antidoping (WADA), que levou à divulgação de registos médicos de atletas, e outro contra um canal de televisão britânico, entre julho e agosto de 2015, onde conseguiram aceder a contas de correio e material de empresa.

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