A força conjunta do G5 Sahel é formada por Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Níger e Chade.

“Sou a favor do financiamento da ONU com contribuições obrigatórias para a força do G5 Sahel”, disse Guterres numa entrevista transmitida hoje na rádio France Internationale (RFI).

"Mas mesmo isso, na minha opinião, não é o suficiente", sublinhou.

"Estou totalmente convencido de que não estamos a vencer a guerra contra o terrorismo no Sahel e que devemos fortalecer esta operação", alertou Guterres.

"Estou a aguardar propostas concretas feitas à comunidade internacional", disse, nomeadamente para uma futura reunião em Ougadougou, dos países da África Ocidental.

"Devemos considerar a ameaça do terrorismo em escala continental", disse Guterres numa entrevista em Kinshasa na segunda-feira, terceiro e último dia de sua visita à República Democrática do Congo (RDCongo).

"A RDCongo é uma fonte de problemas para toda uma região. Abandonar a RDC seria um suicídio não apenas do ponto de vista dos congoleses, mas também dos interesses da comunidade internacional", insistindo no futuro da Missão das Nações Unidas no Congo (Monusco).

Guterres comparou a milícia de origem ugandense ADF, que está a espalhar o terror localmente no leste da RDCongo, a grupos islâmicos armados na África.

"Na minha opinião, hoje a ADF é uma rede que começa na Líbia, que vai para o Sahel, que vai para a região do lago Chade, que está presente em Moçambique", afirmou.

"Não sei se existe uma conexão formal" entre a ADF e o grupo extremista Estado Islâmico (EI), que reivindicou alguns dos ataques na região de Beni, no leste da RDCongo.

Mas existem "vínculos reais" com o recrutamento de milicianos em Moçambique, acrescentou Guterres.

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