Em comunicado, a maior companhia área dos Estados Unidos explica que a interdição é prolongada até 05 de junho para “dar mais garantias aos clientes” e evitar “transtornos de última hora”.

Os aviões 737 MAX da empresa Boeing continuam interditos nos Estados Unidos e em vários outros países por causa de dois acidentes recentes com estes aparelhos.

A 10 de março, um Boeing 737 Max 8 Jet da Ethiopian Airlines despenhou-se pouco depois de ter descolado de Adis Abeba, capital da Etiópia, matando todas as 157 pessoas a bordo. No ano passado, a queda de outro aparelho da Lion Air, na Indonésia, provocou 189 mortos.

Não são conhecidas ainda as causas dos acidentes, mas os relatos preliminares indicam que existiram falhas no ‘software’ do controlo de voo e na leitura de sensores, que fizeram disparar erradamente um sistema que empurrou o nariz do avião para baixo. Os pilotos de ambos os aviões tentaram em vão retomar o controlo do sistema automatizado.

Na semana passada, a Boeing anunciou que vai reduzir a produção do 737 MAX, de forma a travar o crescente risco financeiro que enfrenta, já que os voos da sua aeronave mais vendida estão proibidos um pouco por todo o mundo.