Entre outras matérias, este movimento já tinha adiantado que queria abordar com o ministro a questão das autorizações de permanência no país para a mão-de-obra estrangeira e as dificuldades na aplicação do novo regulamento de controlo comunitário, que entrou em vigor no início deste mês.

“A reunião correu bem. [O ministro] aceitou os nossos problemas, compreendeu-os e comprometeu-se a tratar deles”, referiu Jerónimo Rato do Movimento Associativo da Pesca Portuguesa, em declarações à Lusa.

Este movimento esteve hoje reunido, em Lisboa, com o ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, na sequência de um pedido feito à tutela e após as criticas deixadas ao executivo.

Jerónimo Rato adiantou que, da parte do ministro, ficou o compromisso de analisar a documentação deixada pelo movimento, que contém as principais reivindicações do setor.

De momento, não estão previstas mais reuniões entre o Governo e o Movimento Associativo da Pesca Portuguesa, mas Jerónimo Rato espera que venha a acontecer um novo encontro.

Na semana passada, o Movimento Associativo da Pesca Portuguesa acusou a tutela de não estar preocupada com os problemas do setor, ao recusar reunir-se com as associações.

“É inaceitável para o setor que, passados 30 dias, o ministro e a secretária de Estado das Pescas não estejam interessados no setor”, afirmou, na altura, à agência Lusa Jerónimo Rato.