O primeiro caso ocorreu na terça-feira, 14 de maio, em Aragão, no nordeste de Espanha, e a vítima mortal foi um homem de nacionalidade portuguesa de 39 anos, segundo as estruturas regionais das duas grandes centrais sindicais espanholas (UGT e CCOO).

Segundo os sindicatos, o homem morreu ao ficar preso na estrutura de um tapete de transporte de materiais, por causas ainda não esclarecidas, nas obras de renovação de um forno de uma fábrica de vidro.

As duas centrais sindicais disseram que já morreram 13 pessoas este ano na região autónoma de Aragão em acidentes de trabalho e pediram medidas às autoridades para acabar com aquilo que consideram ser uma "sangria silenciosa".

O segundo caso ocorreu na quinta-feira, 16 de maio, quando um homem de nacionalidade portuguesa morreu numa empresa siderúrgica perto de Burgos (norte de Espanha).

Segundo disse à agência Europa Press a Guarda Civil (força de segurança semelhante à Guarda Nacional Republicana portuguesa), o homem, de 37 anos, morreu depois de ter sido atingido por uma peça metálica.